segunda-feira, 8 de novembro de 2010

TEM GENTE QUE NÃO USA CAMISINHA

A prevenção da aids é uma tarefa para todos nós

Aqueles(as) que já têm vida sexual ativa têm o direito à informação sobre a prevenção da aids e demais doenças sexualmente transmissíveis e sobre as formas de evitar-se uma gestação ainda não desejada.

Sandy: "não acredito que ainda tenha gente que não use camisinha".

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

SERIAL KILLER MATA O MAIOR ATOR BRASILEIRO

Paulo Autran também não resistiu aos cigarros




Em 2007, Paulo Autran, considerado o maior ator do teatro brasileiro, partiu pela associação do Enfisema Pulmonar (DPOC - 4a. causa de morte no mundo) com Câncer de pulmão (8a.). Sabedor do que era o causador de sua passagem para o plano astral que estava próxima, preocupou-se em fazer com que as pessoas também o soubessem. E disto não tivessem nenhuma sombra de dúvida.


Segundo a Organização Mundial da Saúde, o tabaco é coresponsável por 6 das 8 principais causas de morte da humanidade. Paulo Autran acabou convivendo com duas delas.

TV Gazeta

Atendendo ao pedido do ator, a viúva de Autran faz alerta contra o fumo

http://www.cigarro.med.br/cap33.htm

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O POETINHA NÃO RESISTIU AO SERIAL KILLER

A Cultura dos povos é dizimada pelo tabagismo

O 'Poetinha', Vinícus de Moraes, figura das mais importantes da música brasileira, é mais uma das perdas que o país sofreu para o tabagismo. Compositor de parte do que de mais belo o país já produziu em termos musicais, não resistiu aos cigarros. Sucumbiu à associação de Enfisema Pulmonar com Acidente Vascular Cerebral (derrame), ambas entidades ligadas ao uso do tabaco.

A dívida que o sistema tabagismo tem com o mundo é incomensurável. Enquanto o holocausto nazista faz parte da história nefasta da humanidade, a mortalidade causada pelas doenças relacionadas ao tabaco é passado, é presente e continuará a ser no futuro, se não mudarmos o nosso comportamento e não aumentarmos a nossa mobilização. Já são 6 milhões de mortes por ano no mundo e 550 mortes por dia no Brasil.

A lista de personalidades ligadas ao fumo e que foram por ele afetadas é imensa.

Happy Hour, Astrid Fontenelle - Canal GNT

Filha do 'Poetinha' faz alerta e divulga site

http://www.cigarro.med.br/cap33.htm

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

SEM CAMISINHA NÃO ROLA

A PREVENÇÃO é a alma do negócio
Os jovens antenados sabem que prevenir é melhor que remediar. O comportamento de risco na hora do prazer e do amor não tá com nada.

Mudar comportamentos é um dos caminhos para o planeta e para o indivíduo.
Material produzido para o Forum de Ongs Aids do Rio de Janeiro

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A DEPENDÊNCIA EM NICOTINA - FENÔMENO NEONATAL OU ATÉ ANTERIOR


A dependência em nicotina é um dos problemas de saúde pública mais graves da atualidade. A dependência no alcaloide começou no mundo dito civilizado a partir da observação de práticas indígenas durante as ditas descobertas das terras das Américas no século XV.

Entretanto, os efeitos mais trágicos do tabagismo começaram a impactar mais intensamente a humanidade a partir do final do século XIX, quando, após o processo de industrialização, surgiram os cigarros produzidos por máquinas. A partir daí, os estudos mostram um aumento significativo do consumo, com a subsequente avalanche de doenças relacionadas à prática de fumar.

Dada à iniciação ocorrer em sua esmagadora maioria antes dos 18 anos, assumiu-se considerar o tabagismo uma 'doença pediátrica'.

Uma das estratégias para o controle do tabagismo, claramente de vanguarda, é valorizar o abandono do fumo dos pais ainda no momento de planejamento da gravidez.
A introdução de nicotina no feto, através do cordão umbilical durante os 9 meses de gestação, é uma forma silenciosa de geração de novos dependentes da droga. As substâncias tóxicas podem lá chegar oriundas tanto da fumaça produzida pela mãe, quanto pela fumaça produzida por outros mas tendo a mãe como fumante involuntária (passiva).


Criança fumante na Indonésia - risco quando os pais fumam

ADOLESCENTES TÊM VISÃO CRÍTICA SOBRE O TABAGISMO

Os adolescentes inteligentes podem ter uma visão crítica sobre o tabagismo. Os Vagazoides são exemplares deste novo momento, que associa liberdade democrática, possibilidade de transmissão de pensamento por redes sociais e interesse em reverter quadros de equívocos da humanidade consagrados (no caso o tabagismo, um erro de avaliação de riscos de proporções gigantescas).

O fumo na visão de adolescentes

terça-feira, 22 de junho de 2010

GARÇONS FLUMINENSES SEGUEM APOIANDO A LEI ANTIFUMO


Entrevista com Antônio Anjo, o novo presidente do Sindicato dos Garçons

No dia 1º de maio de 2010, Antônio Francisco Anjo assumiu a presidência do Sindicato dos Garçons, Barmen e Maitres do Estado do Rio de Janeiro (SIGABAM), que tem como principal reivindicação legalizar a distribuição dos 10% para profissionais que trabalham diretamente com cliente. Além de exigir o cumprimento dos direitos da categoria, o SIGABAM tem uma sede social, consultório odontológico, plano de saúde e oferece cursos de requalificação profissional e banco de empregos. Antônio é fumante há 18 anos e, mesmo assim, completamente a favor da Lei Antifumo.

Site Rio Sem Fumo - O sindicato apoia a Lei Antifumo?

O apoio do sindicato à Lei é incondicional. Percebemos que o cumprimento dela era importante para a saúde dos trabalhadores, que para nós, está em primeiro plano. O fumante tem o direito de fumar em locais próprios, mas não é certo ferir o direito dos outros.

SRSF - E você, como fumante, o que acha da Lei?

A questão não é ser fumante, é ser educado. Não fumo dentro de casa, pois a minha mulher não gosta, nem dentro do carro com outras pessoas. Também nunca fumei em restaurantes, onde sabia que podia atrapalhar alguém. É preciso ter a consciência e respeitar o direito de terceiros. O princípio da educação sempre esteve dentro de mim.

SRSF - O que os garçons do sindicato dizem com relação à Lei? Eles apóiam?

Eles estão completamente a favor da Lei. Num ambiente de trabalho onde a sua saúde pode estar em risco constantemente o rendimento diminui e o estresse aumenta.

SRSF - Você acredita que a Lei diminuiu o público dos estabelecimentos?

Claro que não. É comprovado que quando você fuma, acaba comendo e bebendo menos. É aquela sobremesa que você deixou de consumir, aquele chope que deixou de beber. Quando proibiram as pessoas de fumar nos elevadores, elas não começaram a subir de escada por isso. Quando fizeram o mesmo com os aviões, ninguém deixou de viajar. É uma questão de costume, apenas.

SRSF - Como e quando será a Corrida dos Garçons?

A corrida vai acontecer dia 15 de agosto. Aquele que conseguir levar o maior número de bebidas em menos tempo num trajeto estipulado por nós é o vencedor. Cerca de 80% dos participantes da competição não é fumante. Além de economizar dinheiro com cigarro, a pessoa ainda tem vigor físico, que a ajuda a ser ganhadora.


Entrevista extraída do site Rio Sem Fumo.
Cartoon - Kamil Yavuz (Istambul, Turquia)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

DRÁUZIO VARELLA E A LEI ANTIFUMO

A lei antifumo foi aprovada há um ano. Nenhum bar, restaurante ou hotel faliu nem houve desemprego

Já me xingaram por eu haver dito o que penso, mas uma vez fui vaiado antes de pronunciar a primeira palavra. Foi na Assembleia Legislativa de São Paulo nos dias que antecederam a votação da lei que proibiu o fumo em ambientes fechados. Com uma claque numerosa, o sindicato dos empregados de bares e restaurantes havia lotado as cadeiras destinadas ao público, com a finalidade de pressionar os deputados a votar contra. Gritavam palavras de ordem, sopravam apitos e agitavam bandeiras coloridas; clima de arquibancada em dia de clássico do glorioso alvinegro.
Fiquei um pouco desconcertado, esperei a algazarra terminar e acrescentei no tom mais conciliador que consegui: “Eu, se trabalhasse nas condições de vocês, faria de tudo para demitir a diretoria de um sindicato que nunca moveu um dedo para cobrar adicional de insalubridade em benefício dos associados”. Depois disso, pude continuar.
A lei antifumo foi aprovada há apenas um ano. Nenhum bar, restaurante ou hotel faliu nem houve desemprego. Pelo contrário, em muitos deles o movimento aumentou. Defender o direito de obrigar os circunstantes a fumar por tabela e a liberdade do cidadão para prejudicar os outros sem ingerência do Estado ficou fora de moda. Atrever-se hoje a justificar essa linha de pensamento é cair no ridículo.
Mais de 90% dos paulistas aprovaram a lei; entre eles, a maioria dos que fumam. Coisa mais civilizada tomar um chope com os amigos ou levar a família para almoçar sem expor crianças, mulheres grávidas e pessoas mais velhas à toxicidade da fumaça alheia. Parece distante o tempo em que, ao chegar em casa, precisávamos tomar banho e jogar a roupa no cesto por causa do cheiro de cigarro que impregnava até o cabelo e o sutiã das mulheres.
Em SP, o cumprimento das novas regras ultrapassa 99%, número ao qual jamais haveríamos chegado sem a participação ativa da sociedade. Segundo pesquisa do Incor, os índices de monóxido de carbono nos estabelecimentos fechados caíram 80%. E, como subproduto, a procura de tratamento para abandonar o fumo aumentou 40%.
Esses resultados despertaram uma reação em cadeia pelo país inteiro. Pelo menos 12 Estados aprovaram legislação semelhante. Em cidades como Belo Horizonte e muitas outras, a proibição nos bares, escritórios e restaurantes começou a ser implantada voluntariamente antes que a lei fosse votada.
Mesmo nos Estados mais permissivos, cidades pequenas, distantes dos grandes centros, criaram leis municipais para banir a fumaça dos espaços em que convivem fumantes e não fumantes.
Indiferentes a essa movimentação da sociedade brasileira, o governo federal e a maioria de nossos legisladores aquartelados em Brasília ainda mantêm em vigor a pré-histórica lei 9294/96 que permite o fumo em “área destinada exclusivamente para esse fim, devidamente isolada e com arejamento conveniente”, como se essa proeza circense fosse exequível.
Colocar no papel uma besteira dessas pega até mal para o país. Com base em inúmeras evidências científicas, a Organização Mundial da Saúde adverte que é inútil separar fumantes de não fumantes em ambientes fechados: tecnologia nenhuma conseguiu criar sistema de exaustão capaz de aspirar 100% da fumaça de cigarro nesses locais.
Basta o cidadão ser alfabetizado em rudimentos de física para saber que: “Em qualquer recipiente os gases se expandem de modo a ocupar o máximo de volume disponível”. Até que esse princípio seja revogado, quem conseguirá impedir que a fumaça se espalhe?
Não faltam exemplos de desafios que as sociedades enfrentaram adotando comportamentos muito à frente da legislação. No Brasil, em particular, com burocracia paquidérmica e falta de sintonia dos legisladores com os anseios da população, tais contradições se agravam.
Mas este é um ano de eleições, acontecimento que tem o dom de transformar nossos homens públicos em seres humanos mais sensíveis. Que tal uma lei federal que proíba fumar em ambientes fechados válida para o país inteiro?
A permanecer como está, os senhores acham justo que a saúde de um paulista, de um mineiro ou de um carioca tenha mais valor do que a de um brasileiro governado por pessoas mais ignorantes?

Dráuzio Varella, Folha de São Paulo, 19/jun/2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

PHILIPPINE CANCER SOCIETY NA LUTA CONTRA O TABACO


Sociedade Contra o Câncer das Filipinas compara o ato de fumar ao de cometer suicídio

As mensagens de conscientização sobre os riscos de fumar podem ter várias roupagens. Nas Filipinas, a Sociedade Contra o Câncer de lá divulgou mensagem com imagem forte, para referir-se às 55 mortes diárias no país devido às doenças relacionadas ao tabagismo.

Vale lembrar que, no Brasil, a mortalidade é 10 vezes superior.

Philippine Cancer Society: http://www.philcancer.org.ph/



Campanha Anti Fumo da PCS

domingo, 30 de maio de 2010

TABAGISMO - UM HOLOCAUSTO ANUAL PELO EQUÍVOCO DA HUMANIDADE

A ESPÉCIE HUMANA EQUIVOCOU-SE AO NÃO PERCEBER OS RISCOS DE FUMAR

Às vésperas do Dia Mundial Sem Fumo de 2010, cabe a reflexão sobre este extraordinário equívoco que foi a introdução do tabagismo na comunidade europeia, a partir de uma prática indígena ritualística das Américas, isto ainda em meados do século XVI, tornando-se pouco depois uma prática global.
A ação manipuladora da indústria do fumo teve efeito desastroso sobre a já precária capacidade de discernimento de nossa espécie. A cada publicação científica de alerta, ainda na primeira metade do século XX, um engodo nos era impingido. Foi assim com os filtros, foi assim com a produção de cigarros de 'baixos teores' de nicotina e alcatrão, etc.
A nova onda industrial, que pode pode reverter os números recentes de queda no consumo de cigarros, e até por isto, é a busca do mercado feminino, onde por razões culturais a adesão feminina ainda não tenha ocorrido _ 'apenas' 9% das mulheres fumam, enquanto que 40% dos homens o fazem. Caso isto aconteça efetivamente, países como China e Índia vivenciarão nas próximas décadas a consumação de um verdadeiro genocídio.
O Dia Mundial Sem Fumo de 2010, promovido pela Organização Mundial da Saúde, tem este matiz: Protejamos as Mulheres da Fumaça e do Marketing do Tabaco (Protect women from tobacco marketing and smoke).
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Entrevista concedida à Lísia Palombini para o Conexão Futura

Canal Furura - 28/maio/2010

domingo, 23 de maio de 2010

A INDÚSTRIA DO CINEMA E A DO TABACO - UMA ASSOCIAÇÃO COM RISCOS PARA A SAÚDE PÚBLICA

Recursos oriundos de uma indústria contribuem para a produção de outra. Quem regula esta parceria?

A cena exposta abaixo revela um risco imenso para a saúde pública, onde o roteiro de um filme refere como uma recompensa, por um ato heróico, a obtenção de cigarros.

É complicadíssimo, para os agentes da saúde pública e os ativistas planetários do movimento antifumo, fazer frente às mensagens pró-fumo, dirigidas ao subconsciente de milhões de pessoas, tão extraordinariamente bem arquitetadas pelos roteiristas e produtores das produções hollywoodianas.

Não obstante morrerem quase 6 milhões de pessoas por ano no mundo por doenças relacionadas ao tabaco, a pequena mobilização social em torno do tema ainda não exerce pressão adequada sobre os que decidem.

Mensagem pró-fumo difícl de combater

A Universidade de São Franscisco, nos EUA, é a que mais alertas produz para os riscos da associação tabaco-cinema. Seus técnicos criaram um projeto Smoke Free Movies (Filmes Sem Fumo), motivados por diversos de seus estudos que comprovavam que o cinema ainda é o que mais tem poder de influenciar os jovens para a adesão à nicotina.

OMS - Tobacco Free Film - 2003

Em 2003, após reiteradas solicitações daquela Universidade, a Organização Mundial da Saúde utilizou-se desta preocupação para lançar o mote da campanha da Dia Mundial Sem Fumo daquele ano: 'Filmes sem tabaco e Moda sem tabaco'.

domingo, 2 de maio de 2010

CALENDÁRIO ANTIFUMO DE 2010

Click to play this Smilebox calendar: Calendar 2010

DIA MUNDIAL SEM FUMO 2010 - UM ALERTA PARA AS MULHERES

Chique? Não, câncer de garganta



O dia 31 de maio, consagrado ao movimento planetário de conscientização sobre os males do tabaco, foca nos riscos do tabagismo para as fêmeas da espécie humana em 2010

Desde a década de 80 do século XX, dada a magnitude do problema do tabagismo no planeta, os técnicos da Organização Mundial da Saúde intuiram a necessidade de uma data para que globalmente pudéssemos trabalhar o tema.

Crescendo livre de Tabaco - tema de 1990 e 1998

A partir de 1990, ano em que a OMS lançou o tema 'Crescendo Sem Tabaco', dedicando a campanha daquela data à infância e à juventude, ano após ano, no dia 31 de maio é enfatizado um aspecto do problema.

No Dia Mundial Sem Tabaco de 2010, o alerta é para a ação da indústria do fumo que está mirando o seu arsenal para a captação das mulheres, jovens ou não, para assim ampliar o seu estoque de consumidores. Até porque, a cada ano ela perde 5.600.000 fumantes por morte (relacionada ao tabaco), somadas a um número até 20 vezes maior, representados pelos que adoecem gravemente e não conseguem mais fumar.

É sabido que o tabagismo é ainda mais cruel com as mulheres do que com os homens. De certa forma, o dito popular de que a mulher seria o sexo frágil, jamais comprovado exceto em força física, no que tange à sensibilidade ao tabagismo esta assertiva pode ser considerada verdadeira.

Existe um imenso mercado feminino a ser conquistado, na visão dos industriais do fumo. Por exemplo, na China, país mais populoso do mundo, enquanto em torno de 80% dos homens são fumantes (estima-se que 1/3 deles morrerá precocemente até 2030, por doença relacionada ao tabaco), apenas 5% das mulheres de hoje são dependentes de nicotina. O marketing da indústria esforça-se, desde o início deste século XXI, para revolucionar este quadro e romper a barreira cultural que impede a legião feminina de também ser escravizada. Assim como na China, há imensos outros mercados a serem manipulados.

Portanto, a Organização Mundial da Saúde traz em 2010 este alerta específico de gênero: há um marketing perigosíssimo direcionado às mulheres do planeta. A nós, a atenção plena.
Protejam as mulheres do marketing do tabaco e da fumaça
World No Tobacco Day 2010

Glamour? Não, câncer de boca

Sex appeal? Não, fumo passivo.

Estilo? Não, gangrena

Tabagismo na China

sexta-feira, 23 de abril de 2010

JOE ESZTERHAS - UM MILITANTE A FAVOR DO FUMO QUE MUDOU DE LADO

Joe Eszterhas

Joe Eszterhas é escritor e roteirista hollywoodiano, autor de diversos bestsellers que acabaram por alcançar as telas de cinema. Por outro lado, exercia também um papel ativo na glamourização do tabagismo em seus filmes. Curiosamente, fazia-o intencionalmente, como um ativista a favor do direito das pessoas de fumar.


A película em que isto ficou mais evidente e teve mais repercussão foi Basic Instinct (Instinto Selvagem). Nesta, a personagem da atriz Sharon Stone seduz a de Michael Douglas, inclusive, para que este volte a fumar. Uma das cenas do filme, de tão erótica, ficou gravada na memória dos cinéfilos, tendo sido escolhida a 'cena de pernas mais sensual da história do cinema', numa eleição realizada em Londres (14 anos após o lançamento de Basic). A psicóloga Catherine Trammel (Stone), é interrogada num ambiente policial; fuma, desrespeitando as autoridades lá constituídas; cruza as pernas ao acender o cigarro, e exibe a comentada genitália desnuda.

Após anos dedicados a esta militância pró fumo, Joe Eszterhas descobriu-se com câncer de garganta, uma das neoplasias mais relacionadas ao tabagismo, até porque a região faz parte permanente do trajeto da fumaça tóxica rumo ao cérebro, onde a nicotina precisa chegar para aplacar as síndromes de abstinência.

A visão de Eszterhas sobre o tabagismo e todo o sistema corrupto que o envolve mudou radicalmente após as diversas cirurgias e tratamentos outros a que teve de submeter-se. Fez, então, um pacto com Deus, disse ele, de forma a influenciar Hollywood e seus colegas de ramo a não mais glamourizar o tabaco, se escapasse vivo daquela situação incômoda. Escreveu, inclusive, uma nota no New York Times a este respeito, culpando-se pelo que teria feito a inúmeras pessoas. Milhões, na verdade. O título foi 'A responsabilidade de Hollywood pelas mortes por fumo'.

Os países em desenvolvimento, sobretudo estes, tem dificuldade extrema para obter e aplicar recursos financeiros em campanhas de conscientização para o antitabagismo. Hollywood disseminar imagens favoráveis ao uso do tabaco chega a ser covardia.

Em depoimento à Nadia Collot, no depoimento para o seu extraordinário documentário franco-belga, 'Tabac, La Conspiration', temos a oportunidade de ouvir Eszterhas expressar-se com todas as letras e sentimentos:
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Joe Eszterhas - nasce um ativista

A ANIMAÇÃO E O HUMOR COMO FORMA DE CONSCIENTIZAÇÃO ANTIFUMO

Da série mexicana HuevoCartoon, episódio em que o ovo falante estimula as pessoas a fumar é absolutamente fantástico.

Em apenas 2m37s, os seus autores conseguiram elencar uma imensa lista de fatores ligados ao tabagismo, tais como: a adesão à nicotina ainda na infância; a falta de ar e a tosse, sintomas da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica_4a. causa de mortes no planeta e 5a. no Brasil); a gengivite, as cáries e a perda de dentes; a calvície; a má irrigação da pele, que altera o colágeno e leva às rugas e a alteração de sua coloração; a redução do apetite; o cheiro ruim; a redução da potência sexual; a pobreza dos mais vulneráveis agravada pelos gastos com o fumo e pelas aposentadoria e viuvez precoces; o câncer de garganta e o uso de próteses para a fala pela traqueostomia; a negação sobre a própria dependência da droga e de que haja riscos para si em fumar; e, enfim, a morte antecipada.

A arte da animação e o humor podem ser peças importantes no jogo de xadrez que é a luta pela melhoria da qualidade de vida da população do planeta. Ao grupo do HuevoCartoon, as nossas felicitações.

O Ovo Fumante - 'fumar, no pasa nada de nada'

quarta-feira, 21 de abril de 2010

AUSTRALIANO USA DE CRIATIVIDADE PARA SUPERAR PERÍODO DE QUARENTENA POR TUBERCULOSE MULTIRESISTENTE


Rapper Van Vuuren, internado em isolamento respiratório em Hospital de Sidney, Austrália, por portar a bactéria multiresistente à antibióticos, aproveita o tempo para criar e divulgar hits sobre esta sua experiência. Eles estão bombando na internet.


A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria descoberta em 1882, pelo médico e pesquisador alemão Robert Koch, daí ser chamada de 'Bacilo de Koch', ou simplesmente, de 'BK'. Tal descoberta, de tão importante que foi para a saúde pública mundial, rendeu-lhe o Prêmio Nobel de Medicina de 1905.

Pesquisas recentes detectaram sinais da presença da bactéria ainda no antecessor de nossa espécie, no Homo erectus, portanto, há mais de 500 mil anos. No entanto, os fármacos que começaram a combater efetivamente a moléstia só surgiram no final da década de 40 e início da de 50 do século XX.

O tratamento regular cura até 100% dos casos de tuberculose. Entretanto, quando este é mal gerenciado, i.e., quando permite-se a irregularidade na tomada dos medicamentos ou o abandono dos mesmos antes do tempo preconizado (mínimo de 6 meses), dá-se uma mutação nas bactérias, que passam então a resistir à ação dos antibióticos. Dizemos que a doença torna-se resistente e, quando a mais de uma droga, multiresistente.

A tuberculose passa de uma pessoa para outra por via aérea, que dizer, pela tosse, espirros ou fala. Esta transmissão aérea é um fator dificultador do controle da doença, por tornar muito fácil a infecção. Daí, termos um terço dos habitantes do planeta infectados pelo BK.

Diversos fatores podem contribuir para que um indivíduo infectado pelo BK comece a desenvolver a doença tuberculose: aids, alcoolismo, câncer, depressão psíquica, desnutrição, diabetes, quimioterapia para câncer, stress, tabagismo e uso prolongado de cortisona, são alguns destes.

Os pacientes com bactérias multiresistentes, enquanto as estão transmitindo, devem ficar isolados da comunidade, até que as medicações as consigam controlar, interrompendo a sua cadeia de transmissão, o que pode levar meses.

Esta experiência, a de ser isolado do convívio das pessoas para tratar de uma infecção deste tipo pode levar os pacientes a diversas alterações de humor e comportamento, desde a ansiedade à depressão profunda. O rapper australiano Van Vuuren, sob quarentena num hospital australiano, desenvolveu uma forma pessoal de combater o strees a que está submetido por esta internação compulsória. Compõe e publica raps sobre a sua vivência intrahospitalar, raps estes que tornaram-se grandes hits na rede internacional de computadores.
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Rap da Quarentena daTuberculose Multiresistente

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a Tuberculose Multiresistente um gravíssimo problema de saúde pública. Esta situação pode, se não tratada com eficiência, nos remeter à fase pré-antibiótica da medicina, quando a doença era chamada de Peste Branca. 'Peste', por dizimar milhões de pessoas e, 'branca', por gerar palidez cutânea, devido à anemia que provocava.

O rapper Christiaan Van Vuuren, que é consultor de marketing e estava numa reunião de trabalho quando tossiu e cuspiu sangue, já foi contatado pela OMS para trabalhar com o seu talento pelo controle da doença, explicando como são os seus principais sintomas.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A DEPENDÊNCIA EM NICOTINA POST MORTEM

Cinema e Tabagismo, uma relação impressionante

Numa rápida cena do flme GHOST, de 1990, o diretor Jerry Zucker e o roteirista Bruce Rubin, traduzem de maneira exemplar o poder viciante e gerador de dependência da nicotina, o alcaloide responsável pela existência de tantos fumantes no planeta.

Editamos a cena em questão, a do suicida do metrô que por lá vagueia, em que este revela a relação que ainda nutre com o serial killer tabaco, a maior arma química de destruição em massa, mesmo após a morte.
Curiosamente, o ator Vincent Schiavelli, que representa o fantasma do metrô, morreu em 2005, com apenas 57 anos, devido ao câncer mais relacionado com o cigarro: câncer de pulmão.
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Vincent Schiavelli, soberbo como ator, morreu 15 anos após a cena de 'Ghost', por CÂNCER DE PULMÃO, doença que mais relação de causa e efeito tem com o cigarro

quinta-feira, 15 de abril de 2010

PRESIDENTE DO SINDICATO DE GARÇONS DO RIO DE JANEIRO APOIA LEI DOS AMBIENTES LIVRES DA FUMAÇA

Entrevista com Waltair Mendes Rodrigues, Presidente do Sindicato dos Garçons, Barmen e Maitres do Rio de Janeiro (SIGABAM), ao Jornal do Centro de Apoio ao Tabagista

Rio de Janeiro, 12/fev/09

Como foi a sua trajetória profissional até chegar à presidência do SIGABAM?
Tenho 20 anos na profissão de barman. Começamos o movimento em 82 com o nome de Conluta e em 87 fundamos a Asscociação de Garçons, Barmen e Maitres do Rio de Janeiro, ainda em 87 fundamos o SIGABAM – Sindicato dos Garçons, Barmen e Maitres do Estado do Rio de Janeiro.
Quantos profissionais hoje estão sindicalizados em sua área?
Hoje temos 6.200 associados.

Existe algum levantamento sobre a quantidade de fumantes entre eles?
Não temos esta estatística.

Como o Sr. foi descoberto para estrelar a campanha sobre o fumo involuntário pelo Ministério da Saúde?
Através de uma participação em um congresso sobre tabagismo a convite do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

O Sr. considera que as diretorias dos sindicatos dos donos de bares e restaurantes estejam sensibilizadas sobre os riscos da exposição à chamada fumaça ambiental para os trabalhadores do setor?
Não. Na verdade o patronal do setor de hotelaria e restaurantes estão mais preocupados com seus faturamentos e não com a saúde de seus funcionários e de seus clientes.

Como que o Sr. interpreta a afirmação de clientes, que não raro dizem: “se o garçom não quer expor-se à fumaça dos clientes, que procure outra profissão”?
Vivemos em um país onde o índice de desemprego é muito alto e, se aproveitando disto, os donos de empresas têm este tipo de atitudes, humilhando e escravizando seus funcionários.

Como sente-se um profissional do setor ao informar aos clientes sobre a proibição de fumo no local?
Há certo constrangimento por parte da categoria em passar estas informações para os clientes, pois, existe o ditado que diz: o cliente está sempre com a razão.

O Sr. presenciou ou teve notícias sobre conflitos entre garçons e clientes sobre este tema?
Até a presente data não temos denúncias, neste sindicato, relacionadas ao assunto.

De que forma o Sindicato orienta os profissionais em treinamento, para a abordagem dos clientes?
Orientamos para que comuniquem aos clientes que existe a lei que proíbe fumar nos ambientes fechados, especificando a lei.

O Sr. gostaria de dizer mais alguma coisa que não tenhamos perguntado?
Aproveito a oportunidade para agradecer a todos que fazem parte deste jornal, por esta grandiosa iniciativa. Coloco-me à disposição para colaborar no que for possível.
Endereço eletrônico do site do Sigabam: www.sigabam.com.br

quarta-feira, 14 de abril de 2010

EX-DIRETOR GERAL DO INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER E ENTÃO SECRETÁRIO DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO FALOU SOBRE O TABAGISMO


Rio de Janeiro, 21 de agosto de 2007

Entrevista Dr. Jacob Kligerman, então Secretário de Saúde do município do Rio de Janeiro para Jornal do Centro de Apoio ao Tabagista

1. O cigarro fez parte de sua vida em algum momento?
Quando era muito jovem, 19 anos fumei por aproximadamente seis meses. Não agüentei mais. O cigarro realmente me fazia mal, acordava todo dia com enjôo, tinha ânsia de vômito, enfim, foi uma experiência negativa na minha vida.

2. Como cirurgião de Cabeça e Pescoço, como o tabagismo afetou a sua vida lá no início da carreira?
Na minha área de atuação, em quase todas as patologias é presente a influência do tabaco. Desde muito cedo constatei isso e vi que não há meio termo em relação ao tabagismo – o impacto a longo prazo é inegável. Todos têm que se conscientizar disso.

3. Como administrador, o Sr. exerceu o cargo de diretor geral do INCA. Qual a sua visão sobre a relação tabaco-câncer no país?
Na minha gestão, o enfoque sempre foi a busca da excelência. Ser muito atuante dentro do SUS, desenvolver programas focados na melhoria do atendimento à população, buscar desestimagtizar o câncer, divulgar a idéia da prevenção. E a luta contra o tabagismo teve papel fundamental.

4. Atualmente, o Sr. é o Secretário de Saúde do município do Rio de Janeiro. Como nenhum outro que lhe antecedeu, o Sr. tem se empenhado em dotar as unidades de saúde pública de equipes para tratamento do tabagismo. O que o move nesse sentido?
A certeza de que a população merece ter qualidade de vida cada vez melhor. E isso passa pela informação correta: a população precisa ter conhecimento da verdade sobre os malefícios do fumo. E eu tenho consciência de que devo prestar um bom serviço à população.
De tudo o que se faz para a prevenção do câncer, uma das campanhas mais importantes é a do antitabagismo. O tabagismo é responsável por mais de 80 mil mortes, anualmente, no Brasil, das quais, 30% por câncer. Além disso, é considerável a quantidade de pessoas que sofrem de problemas respiratórios, cardiovasculares e coronarianos por conta do cigarro. O fumo é realmente o fator mais agressivo de incidência do câncer de cabeça e pescoço e pulmão. Mas ele atinge outras áreas – hoje se sabe que a etiologia do câncer chega até o colo do útero. Na boca, o fumo possibilita a doença em toda a cavidade oral. Como cirurgião

5. É sabido que um terço dos cânceres tem relação com o tabaco. Que reflexão se pode fazer a respeito?
Muitas vidas poderiam se poupadas, alem de gastos com saúde na área de câncer poderiam ser evitados se tivéssemos mais programas voltados para a prevenção dos fatores de risco entre eles o tabagismo. Uma questão importante a ser levantada e que embora já haja muita informação à respeito das doenças tabaco relacionadas entre elas o câncer muitos fumantes continuam a fumar o que nos mostra que apenas informação não e suficiente para conter a epidemia do tabagismo.

6. Por que o empenho em dotar as unidades de saúde de equipes para tratamento do tabagismo?
Sabe-se que 80% dos fumantes desejam largar o cigarro mais apenas 3% conseguem sem auxilio todo ano. E preciso dar uma opção a fumantes que embora desejem abandonar o cigarro não sabe como fazê-lo. Segundo a OMS, os esforços para promover a cessação de fumar reduzem a mortalidade em um prazo mais curto do que a prevenção da iniciação no comportamento de fumar entre os jovens, que só produzirão mudanças nas estatísticas 30 a 50 anos depois, quando os adolescentes de hoje atingirem a faixa etária em que se concentram as mortes relacionadas ao tabagismo. Além disso, existem amplas evidências de que os esforços para promover e apoiar a cessação de fumar estão entre as abordagens na atenção a saúde que mais oferecem vantagens na relação custo benefício.
Sem duvida a abordagem do tabagismo deve ser uma rotina na unidade de saúde. Uma grande vantagem e que tal abordagem pode ser feita por qualquer profissional de saúde e não se restringe a apenas uma categoria profissional. Todo profissional de saúde tem motivos para aconselhar seu paciente a largar o cigarro: o medico, o psicólogo, fonoaudiólogo, dentista, assistente social, entre outros.

7. Como é o programa da SMS e como está atualmente?
Visto que a questão do tabagismo pode ser, sem dúvida, considerada um grave problema de saúde publica, a Prefeitura do Rio de Janeiro desenvolveu ao longo dos últimos anos um Programa de Controle de Tabagismo visando a diminuição da prevalência de fumantes e a conseqüente morbidade e mortalidade relacionada, o Programa de Tabagismo da SMS vem trabalhando de forma extensa em ações que visam reduzir a exposição à fumaça ambiental do tabaco, promover a cessação de fumar e reduzir a iniciação do tabagismo entre jovens.
. O Programa da Secretaria Municipal de Saúde dividi-se portanto, basicamente, em três grandes linhas: ambientes livres de fumo, prevenção e tratamento. Em relação ao ambiente livre de fumo realizamos treinamentos para implantação do mesmo em todas as unidades de saúde bem como parceria com a Vigilância Sanitária Municipal para a realização de campanhas educativas e fiscalização no município. No quesito tratamento O Programa da SMS Já capacitou mais o de 900 profissionais de saúde da rede para realizar abordagem intensiva com o fumante e vem a cada dia se empenhando na implantação de novos Centros de Tratamento ao fumante. Alem disso em parceria com Secretaria de Educação realizamos treinamentos para professores da rede de como abordar temas relacionados a tabagismo.

8. A não adesão de jovens, crianças e adolescentes ao fumo, existe de verdade?
Infelizmente os jovens, crianças e adolescente continuam a iniciar o consumo de cigarros. Tanto que a própria OMS considera o tabagismo uma doença pediátrica, visto que 90% dos fumantes iniciou um consumo nessa fase da vida.
A adolescência é um período conturbado em que o jovem está em busca de novos prazeres e sensações, bem como da conquista da liberdade, o que muitas vezes é feito através de rebeldia e da contestação de valores. Além disso, a pressão dos pares é particularmente importante nessa etapa da vida. As doenças tabaco relacionadas desenvolvem-se à longo prazo, e nessa faixa etária a idéia de malefícios causados pelo consumo de cigarros está muito distante, até porque o adolescente busca prazeres e sensações momentâneas, não se preocupando muitas vezes com as conseqüências futuras. Faz-se necessário, então, programas de prevenção focados na realidade do jovem.

9. Qual o papel da escola na luta contra o tabagismo?
A escola tem papel fundamental na formação de seu aluno e é muitas vezes o local onde o mesmo passa o maior parte de sua infância. É fundamental a abordagem do tema na escola mas e primordial que tabagismo seja abordado em sala de aula não somente nas aulas de Ciências ao se falar dos malefícios à saúde, mas também nas demais matérias como, por exemplo, na Matemática calculando-se o custo do cigarro e se buscando alternativas com o mesmo valor; na Educação Física abordando o fôlego, em Português analisando a linguagem das propagandas e se propondo um tema para redação sobre como aconselhar alguém a deixar o cigarro; em História relatando o histórico de consumo do tabaco no Brasil e no Mundo, bem como em Geografia abordando os danos ao solo e ao meio ambiente.

10. Em que pé estamos na cidade do Rio de Janeiro?

O Brasil tem conseguido escapar da tendência de crescimento do consumo. No Rio de Janeiro a prevalência de fumantes era de 30% em 1989, caiu para 21% em 2001 e 17,5% em 2003.